quarta-feira, 14 de abril de 2010

Não entendo

Expressões masculinas que eu não entendo:

- e aí mano
- e aí velhinho!
- fala! sua bicha

o.O


sábado, 10 de abril de 2010

O mais belo Suicídio

A Thata já escreveu sobre o mais belo suicídio do mundo, e sua história aqui.
A Evelyn, além de haver nos presenteado com sua beleza e serenidade na morte, é um símbolo da concepção contemporânea de desejo.
O conceito foi trabalhado por Freud, e milésimas vezes simplificado, fala que desejamos as coisas em função de uma vontade de ter que não pode ser suprida.
Desejar e querer parecem a mesma coisa, mas não são. Querer tem relação com a racionalidade, e é um sentimento controlável. O desejo, por outro lado, totalmente irracional e incontrolável, tem relação com tudo aquilo em nós que desconhecemos. Quando eu desejo não sei por que. Não sei quanto tempo desejarei e não consigo parar de desejar quando eu quero. Eu não tenho o que desejo; e ainda assim eu quero.
Evelyn é o símbolo deste pensamento em sua potência máxima. Não se ter o que deseja para nós hoje, gera um sofrimento tão grande e às vezes tão inaceitável e tão pertubador que nos vemos obrigados a mudar rapidamente o foco do nosso desejo, na tentativa de eliminá-lo.
A má notícia é que ele não é eliminável enquanto existirmos.
E a boa notícia é que este desejo insaciável dos homens é justamente o vapor da máquina. Ele nos move, para frente ou para cima, como quiserem...mas nunca para trás nem para os lados.
Evelyn, em sua mocidade moderna representa nós mesmos, diariamente desejando e matando este desejo, em função do fluxo de informações que processamos na vida contemporânea. Embora represente a morte, também representa o fim da angústia.
Enfim, só quando morremos é que paramos de desejar. E lidar com esta angústia é então, o nosso trabalho no mundo hoje e é o suicídio diário do querer.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Reflexões Pascoais

A falta de leitura destrói uma pessoa.
Por esses tempos minha cabeça fica inundada de pensamentos inúteis, e tudo que eu consigo lembrar é:
- Alô, Adriano!? Tá me ouvindo?
Caramba, toda hora lembro disso, alô adriano! alô adriano!
.
.
.
- Alô, Adriano!? Tá me ouvindo?

Aff..

Minha cabeça está um vazio. Que horror.
No início do ano eram os objetivos, depois vieram as fantasias da Sabrina Sato, da Paola Oliveira...depois a máfia dougada... E a bunda da cacau é de silicone? E o peito da maroca?
E aí vieram os amigos chococultos, com centenas de chocolates...
Segue uma cabeça tão oca que até dá sono..... Mas eu li no twiiter.. essa semana foi fechamento de ciclos:Nardoni campeão, Dourado gay, Dicésar preso... algo assim.
Por que há tanta coisa sendo dita, quando temos tão pouco para dizer? Quando tempos tão pouco para ouvir, e menos ainda pra falar.
- Alô, Adriano!? Tá me ouvindo?

Ainda bem que não, porque eu não quero falar.